Este vício inquietante que lambuza os escaninhos da tua alma
Que te convida à noite para sossegar na tua almofada
Que te corrói, corrompe, emporcalha e lambe o teu egoísmo
Que te torna um ser irascível, apetecível, desprezível,
Que te lança olhares fortuitos, vagabundos, inconsequentes,
Que te envelhece o espírito soltando espasmos de timidez
Apaga-te no encontro derradeiro.
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